sábado, janeiro 20, 2007

Passagem para o efémero

Nalgum lugar onde nunca esteve, ninguém
relembrará quem, o que, onde
e quando, como
as coisas começaram
e porquê o papel durou como invólucro
de rosas.

3 comentários:

hfm disse...

passagem de belíssimas palavras!

Memória transparente disse...

Sente-se profundamente o efémero neste poema, que no final deixa um perfume de rosa.

Beijinho.

Ana Costa disse...

É sempre um enorme prazer ler-te. Grande poema em poucas palavras!
Abraço