quinta-feira, abril 09, 2009

O Poeta

Inédito do meu caro colega de trabalho de poesia, há 37 anos.


Coração que vê
o silêncio
olhos que sentem
um fogo aceso
mãos que escutam
o improvável
ouvidos que afagam
horas de solidão
alma sensível
a lágrimas alheias

sempre atento a esta condição
nua e humana
a este chão incerto
que não pára de se mover
doloroso e aflito.

9/4/09

(Brissos Lino)

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